F alar sobre términos sempre foi difícil para mim. Não que eu tenha vivido muitos relacionamentos, mas os poucos que tive, me fizeram ter um medo danado da palavra em si: Término. Amar alguém ao ponto de imaginar uma vida inteira com ele e acabar com essa história no meio , é quase como uma dor física. Sem me prolongar muito, vou falar do meu primeiro término. Foi no primeiro e único relacionamento sério que tive até hoje, em 21 anos. Digo “sério”, porque assumimos nossa relação para o mundo… Nosso término foi por mensagem de texto. Sim, da pior forma possível. Mesmo tendo superado, até hoje sinto repulsa pelo garoto e pelo que eu deixei que nosso relacionamento se tornasse. Nós não tínhamos um relacionamento saudável… Digo isso, porque tudo tinha que ser do jeito dele, como ele queria… E por achar que o amava, eu permitia, eu fazia, eu obedecia. Nós não conversávamos sobre o que cada um gostava ou não. Muitas e muitas vezes escondi meus verdadeiros sentimentos e respondi um...
Estamos vivendo numa pandemia mundial, onde um vírus nos privou do contato pessoal, do carinho, do abraço. Hoje famílias ficam períodos longos sem se ver, e quando conseguem se encontrar não podem se encostar, se tocar para que a doença não se propague. Nem mesmo no luto conseguimos nos despedir daqueles que se foram. Neste momento de tensão mundial, onde temos um vírus circulando com facilidade em todos os lugares, estamos lutando contra o invisível e temos que nos proteger e cuidar do próximo, daqueles que amamos. Por isso é indispensável o uso de mascara, mesmo estando imunizado, pois vacinas não tem eficácia 100% comprovada. Um abraço apertado pode curar, pode salvar uma vida. Um abraço com amor cura uma dor. Um abraço com emoção esquenta o coração. Mas você me pergunta: Como abraçar se não podemos nos tocar? Simples, podemos abraçar alguém com uma mensagem de texto, uma mensagem de voz, uma ligação, uma carta (isso mesmo, podemos escrever cartas), um bilhetinho jogado no quintal, ...